quarta-feira, 19 de junho de 2013

Review The Last of Us: mais que um jogo, uma obra prima

The Last of Us finalmente chegou ao PS3. Depois de uma série de atrasos, a Naughty Dog disponibilizou o tão esperado game pós-pandêmico. E a espera valeu a pena pois, mesmo ainda no final do primeiro semestre de 2013, o título desponta como um dos melhores do ano. Confira:Nascendo sob as sombras de Uncharted

Desde seu anúncio, The Last of Us caminhou em meio a sombras de Uncharted. A explicação é que desde que iniciou suas atividades no atual console da Sony, o PS3, a Naughty Dog investiu em uma nova franquia que acabou se tornando uma das melhores exclusivas do console, justificando para muitos a compra do videogame apenas para jogar a trilogia de Drake.
Isso fez com que The Last of Us já surgisse em meio a boas expectativas. Seus primeiros vídeos, mesmo que não apresentassem cenas de gameplay, empolgaram a todos. O resultado foi tão positivo que o jogo faturou diversos prêmios, como título mais esperado do ano e melhor game em exposição na E3 2012. Todos sabiam da qualidade da empresa, e acreditavam que esse seria o primeiro passo diante de uma nova caminhada de sucesso.
O aguardado The Last of Us será lançado em português (Foto: Divulgação) (Foto: O aguardado The Last of Us será lançado em português (Foto: Divulgação))The Last of Us (Foto: Divulgação)
Mais que uma simples história
O enredo de The Last of Us é um excelente exemplo de que os jogos podem também contar uma história digna de uma obra literária. A trama gira em torno de Joel, que depois de perder sua filha tragicamente, precisa encontrar motivações para viver em um mundo dominado pelo caos, depois de uma contaminação em massa, que transforma seres humanos em criaturas horripilantes.
O caminho de Joel acaba cruzando o de Hellen, uma adolescente que pode possuir a cura para o vírus que contamina o mundo. Porém, além de protegê-la, Joel começa a alimentar uma relação de pai e filha, o que ele nunca imaginou que pudesse vivenciar novamente.
Em cima deste relacionamento, o enredo se desenvolve de uma maneira muito bem roteirizada, desde a forma um pouco conturbada e repleta de inseguranças entre os dois personagens, até a concretização do amor paterno do protagonista. E por mais que pareça um pouco puxado para o lado sentimental, a história se encaixa dentro de um suspense que mexe com o jogador, fazendo com que ele lute pela sobrevivência dos personagens mais da forma que se torce diante de um filme, do que pela fadiga de se atingir o próximo checkpoint.
Este carisma dos protagonistas fará até mesmo os jogadores mais ansiosos assistirem as cutscenes do game. A dublagem em português também ajuda muito nesta tarefa, já que traz as mesmas vozes que dublam atores famosos, como Angelina Jolie.
Nova personagem surge em The Last of Us (Foto: Divulgação) (Foto: Nova personagem surge em The Last of Us (Foto: Divulgação))The Last of Us (Foto: Divulgação)
Mecânica moldada em uma dificuldade que agrada
A jogabilidade de The Last of Us é um dos pontos mais interessantes do jogo. Qualquer mecânica apresentada no game sempre esbarra em um dificuldade desafiadora, que agrada e torna a experiência mais realista. A começar pela movimentação de Joel, o personagem não possui uma corrida tão eficiente e rápida como deveria, porém é suficiente para não permitir que nenhum descuido, como escorregar o dedo do botão, seja cometido na hora de fugir de seus inimigos.

0 comentários:

Postar um comentário