quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O CRIME SEM EXPLICAÇÃO QUE CHOCOU O BRASIL

Todas as vítimas foram mortas com tiros na cabeça, partidos da mesma arma. Segundo a polícia, duas pistolas foram apreendidas na casa onde aconteceu o crime. Um revólver calibre 32 estava na mochila do menino próxima a uma porta da residência. Outra arma, uma pistola calibre .40, de propriedade da Polícia Militar estava com a policial, que é mãe do menino. Exames de balística devem comprovar se os disparos foram feitos pela pistola encontrada sob o corpo do garoto. O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseguini, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseguini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o filho do casal, de 13 anos, foram encontrados mortos dentro de uma casa no bairro de Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (5).
O sargento da Rota foi encontrado deitado na cama, Andréia Regina estava ao lado, de joelhos, em uma posição como se estivesse dominada. O filho estava próximo ao casal, com a arma sob o abdômen. As outras duas vítimas estavam em outro quarto, embaixo de cobertores – a suspeita é que tenham sido mortas enquanto dormiam.Todos os corpos já estavam com rigidez cadavérica quando foram encontrados, o que significa que as vítimas estavam mortas há algum tempo. Na casa não havia sinal de troca de tiros e a polícia não investiga se o crime tenha sido uma retaliação de qualquer tipo de facção criminosa, já que não há objetos revirados, nem sinal de arrombamento.


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Câmeras de segurança de um prédio próximo à escola onde o Marcelo Eduardo Pesseghini estudava o flagraram saindo do carro da família e indo para a aula, pouco depois das 6h de segunda-feira (5). Para a polícia, ele permaneceu no veículo por cerca de quatro horas, logo após assassinar os pais — o casal de policiais militares Luis Eduardo e Andréia Pesseghini —, a avó e a tia-avó.
O veículo teria sido dirigido por ele, de casa até a escola, em um percurso de aproximadamente 5 km. Ele estacionou a menos de 100 m da escola. Após a aula, o adolescente retornou para sua residência, mas foi de carona com o melhor amigo e o pai dele.
De acordo com a polícia, foi ao retornar para casa, no começo da tarde, que o jovem se suicidou. Oscorpos foram encontrados por volta das 18h. O adolescente é o principal suspeito dos crimes.
O delegado Itagiba Vieira Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou, na tarde desta terça-feira (6), que o melhor amigo de Marcelo disse, em depoimento, que o garoto já tinha falado algumas vezes em matar os pais, roubar o carro deles e se tornar matador de aluguel.
O inquérito não está concluído, de acordo com Itagiba, mas tudo leva a crer que o filho do casal de PMs premeditou a chacina. Em depoimento, uma professora de Marcelo contou ter tido uma conversa com o garoto, na qual ele a indagou se ela alguma vez havia dirigido o carro dos pais e feito algo contra eles. Tal conversa foi “muito estranha”, de acordo com a professora.
— Ele já vinha se preparando, embora de uma forma bem silenciosa, para alguma coisa.
Os corpos de Marcelo e dos pais foram enterrados no fim desta tarde na cidade de Rio Claro, no interior do Estado. A avó e a irmã dela foram sepultadas em um cemitério na capital paulista.
Assista ao vídeo:

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