Sam Jinks é um escultor que produz esculturas hiper-realistas de pessoas. Entretanto, seja enfatizando algum detalhe, seja brincando com algum elemento corporal, Jinks dá um toque sombrio, inquietante e, por que não triste, às suas esculturas.
Seja numa escultura de um homem de proporções diminutas, seja no detalhe de rostos serenos, ou mesmo em um bebê enrugado imóvel (que remete à ideia da morte), as esculturas do artista não deixam de provocar e deslumbrar. O primeiro verbo pelo seu clima, e o segundo, pela sua técnica, que envolve trabalho geralmente com silicone e reais cabelos humanos. Técnica, aliás, que se parece com a de Jamie Salmon, outro escultor que produz também esculturas hiper-realistas.
Vejam as macabras esculturas hiper-realistas de Sam Jinks:
"Auto-retrato" do artista, misturando parte rosto, parte crânio (que me lembra o trabalho esta série:Vanitas, do pintor Fernando Vicente).
Bebê.
Homem pendurado.
Rosto vazio.
Senhora e bebê.
Rosto tatuado.
Versão da Pietá invertida: em vez de mostrar uma mulher (Maria) segurando um rapaz (Jesus), um homem segura uma velha senhora, na clássica pose.
Rosto de uma garota.
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